Caderno 2 – Cobertura Skol Beats
Miss Kittin vai no previsível, mas Cuban Brothers não
A francesa Miss Kittin, ou Caroline Hervé, lotou a tenda The End mais por sua popularidade e performance e menos por trazer novidades ao festival. Com hits antigos, como 1982, ela cantou com energia e fez a galera dançar. Mas faltou um motivo, além do groove, para sua presença no line-up.
Já o The Cuban Brothers, que ficou até de cueca no Live Stage, fez uma apresentação que foi além da mera performance. Com um hip-hop dançante, house e ritmos latinos, o grupo trouxe passos de break, com direito a ‘quebradinha’ sensual de quadril. Duelos de MCs, no estilo ‘pergunta-resposta’, em um passo seguido do outro, arrancaram risos do público.
Pelo horário, 23 horas, o espaço do Live Stage ainda estava vazio, mas o grupo conseguiu mostrar a que veio. Miguel Mantovani ainda fez remix do Radiohead, e cantou o hit I Wear Sunglasses at Night, do DJ Tiga, que esteve na edição passada no festival. Com um grande apelo visual, o coletivo Addictive TV, formado por Graham Daniels e Tolly, foi o maior exemplo de utilização de novas tecnologias e linguagens do festival.
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